"A verdadeira viagem de descoberta não consiste na procura de novas paisagens, mas em ter novos olhos."
Marcel Proust

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sábado, 22 de janeiro de 2011

França

Ligue o play e boa leitura!!




PARIS - CIDADE LUZ

Romântica, madura, elegante e sempre surpreendente. É impossível ficar indiferente aos apelos da capital francesa. Debruçada às margens do Rio Sena, Paris é a cidade mais visitada do mundo!

Para entender e dominar a cidade é preciso prestar atenção às referências que o Sena define. Margem direita ou Rive Droite abriga o elegante bairro de Champs-Elysées, Madeleine, Marais, Chatelet-Lês Halles e Palais Royal. Na intelectual margem esquerda ou Rive Gauche é onde ficam alguns dos bairros históricos mais conhecidos, como Saint-Germain, Invalides e Quartier Latin. Com essa perspectiva fica fácil se achar pela cidade e encontrar as principais atrações: Museu do Louvre, Torre Eiffel, Pompidou, Notre-Dame, Basílica de Sacre-Coeur, Museu D’Orsey, Opéra, Moulin Rouge, Arco do Triunfo... Além disso, se a intenção é entrar em sintonia de cara com os franceses é preciso se esforçar para falar francês. 


Momento para falar da cidade mais visitada do mundo, a cidade luz e seus encantos, as inúmeras opções de lazer, as diferentes faces de uma cidade única, um dos problemas é o preço, se prepare, Paris é uma cidade bem cara.

A primeira imagem que vem a cabeça de quem pensa em Paris é a Torre Eiffel. Símbolo supremo da cidade. Ela foi construída por Gustave Eiffel para a Exposição Universal de 1889, período em que a Revolução Industrial estava em ebulição. Escandalizou os críticos contemporâneos, o que prova que nem sempre a crítica tem razão. Foi projetada para comemorar o centenário da Revolução Francesa e seria desmontada pouco tempo depois, mas o sucesso foi tão grande que ela nunca mais saiu de lá. A torre tem três níveis. O primeiro, com apenas 57 metros de altura, pode ser alcançado pela escada de 360 degraus, pois as filas são sempre enormes para se tomar o elevador. No segundo nível é onde fica o Restaurante Julio Verne, um dos melhores de Paris tanto pela comida como pela vista. Indo de escada são 700 degraus, portanto o elevador é mais prático. O terceiro nível tem 274 metros de altura, só pode ser alcançado de elevador e têm limitação para o número de visitantes, no máximo 800 pessoas de cada vez. A altura total da torre é de 320 metros e se manteve como o edifício mais alto do mundo até 1931, ano em que foi inaugurado o Empire State Building de Nova York. Mesmo que a paciência seja curta para esperar na fila do elevador, pela menos uma foto deve ser levada como prova de que a Cidade Luz foi visitada.


Fascinate e imperdível!!!


Bem em frente à torre, em uma pequena colina que fica do outro lado do rio, ficam o Palais de Chaillot e o Jardin du Trocadéro. Foram construídos para a Exposição Universal de 1937. O palácio aloja quatro museus em suas alas em colunatas, um teatro e um cinema. Já, os jardins franceses são impecáveis. Continuando a caminhada chega-se ao Arco do Triunfo. O monumento foi construído por ordem de Napoleão para celebrar suas vitórias. Fica bem no centro de uma pequena praça redonda chamada de Place de l’Etoile. Tem 50 metros de altura e o acesso é fácil. A Avenue Champs-Elysées é a principal rua que parte do arco e a mais badalada da região. É um bom lugar para se tomar um café, escolher um restaurante ou bisbilhotar  as marcas nas vitrines das lojas.


Andando sempre pela Avenida Champs-Elysées em direção ao Louvre, várias maravilhas arquitetônicas brindam o trajeto. Também por ali fica o Palais de l’Elysées que é cercado por um belíssimo jardim.

Agora chegou a hora da estrela maior de Paris. O Louvre. Ele contém uma das mais importantes coleções de arte do mundo e sua história vem dos tempos medievais. Já foi uma fortaleza construída em 1190 pelo rei Filipe Augusto para proteger Paris dos ataques vikings. No reinado de Francisco I, o calabouço e a torre foram substituídos por uma construção em estilo renascentista. Bem recentemente, em 1989, foi construída a pirâmide de vidro que serve como entrada. O acervo do Louvre é impressionante. Não dá para ver tudo de uma só vez. É preciso priorizar o que se quer ver. Entre os destaques: Mona Lisa (1504), de Leonardo da Vinci; Tumba de Phillipe Pot (século XV), de Antoine lê Moiturier; Vênus de Milo (século II AC), da Grécia; Cavalos de Marly (1745), de Guillaume Coustou entre tantas outras. É preciso um bom tempo para se aventurar pelas galerias do Louvre.




Ainda na margem direita do Rio Sena fica o Moulin Rouge. Tradicional teatro de shows de vedetes bailarinas de “cancan” que entrou em funcionamento em torno de 1900. De original da antiga casa noturna restam apenas as pás vermelhas do moinho do lado de fora. Toulose-Laautrec imortalizou os espetáculos de cancan nos seus desenhos.


Opéra-Garnier - um dos maiores teatros de ópera do mundo – foi projetada por Charles Garnier para Napoleão III. É uma construção extravagante, parecido com um bolo de noiva. Tem uma escadaria de mármore de Carrara magnífica e capacidade para 1.900 espectadores.


Mais distante um pouco fica a Basílica de Sacré-Coeur, igreja neo-românica dedicada ao Sagrado Coração de Jesus que foi construída no período de 1870 a 1914 e abriga entre seus tesouros a imagem de Virgem Maria e o Menino, de Brunet. A igreja é bonita e chama atenção pelo seu tamanho.



Bem aqui perto da Catedral, está o animado bairro Le Marais, que faz parte do patrimônio histórico da Unesco. Era uma área boêmia de artistas e hoje abriga uma animada comunidade gay. Já o Quartier Latin, no lado direito do rio Sena, ainda reúne estudantes e intelectuais. Passear pelos bulevares Saint Michel e Saint Germain, cheios de bistrôs e cafés, é uma experiência agradabilíssima.

A medieval Catedral de Notre-Dame, as torres góticas do Palais de Justice e a obra prima da também gótica Sainte-Chapelle atraem os turistas à Ile de la Cite. As origens de Paris estão presas a essa pequena ilha em forma de barco no meio do Rio Sena. 



Cansou? Espero que não, pois ainda tem todo o lado esquerdo do Rio Sena. O Rive Gauche onde ficam os bairros históricos mais famosos de Paris, como, Saint-Germain,Invalides e Quartier Latin. Essa margem está associada aos poetas, filósofos, artistas e pensadores radicais. Ainda mantém o espírito boêmio e os cafés nas calçadas. O Quartier Latin, que fica entre o Sena e os Jardins du Luxembourg, é a área mais antiga, repleta de galerias de arte, e livrarias. É desse lado do rio que a fachada da Sorbone, primeira universidade francesa, de 1253, domina o cenário. Saint-Germain-des-Prés é um dos melhores lugares para se ter uma idéia de como era a cidade nos tempos da revolução. Deu para notar que Rive Gauche abriga a nata dos intelectuais chiques de Paris.


Lês Invalides é um grande complexo de prédios e compreende o Hotel dês Invalides que foi construído em 1671, para acolher os veteranos de guerra feridos e sem lar, muitos dos quais haviam se tornado mendigos. Já abrigou mais de seis mil soldados e, atualmente, ainda acolhe um pequeno número deles – menos de cem pessoas. Mais tarde incorporou a Igreja Dôme com seu reluzente telhado dourado. Ela foi construída como capela particular por Luis XV. O complexo é uma obra prima da arquitetura francesa. Ainda no Bairro dos Inválidos fica o Musée Rodin. Considerado um dos maiores escultores franceses, Rodin doou as obras que lá se encontram em troca de um apartamento de propriedade do Estado. “O Pensador” é sua obra mais importante exposta no museu.


Palácio de Versalhes

Um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, é o Palácio de Versailles ou também conhecido como Palácio de Versalhes, localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas actualmente um subúrbio de Paris.

Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.000 janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.






O VALE DO LOIRE


Chambord é um dois maiores castelos renascentistas do Loire. Resplandecem cercados por jardins ornamentais e simbolizam o poder real da França. São os mais próximos de Paris e merecem ser visitados. Chambord se ergue magnífico em sua imponência. É a maior residência real do Vale do Loire e tem uma arquitetura ímpar. Sua criação partiu de um esboço feito por Leonardo da Vinci.  Barcos e bicicletas podem ser alugados para auxiliar o visitante na descoberta dos cantinhos do castelo, pois a área é muito grande. 




Na França, por onde quer que se ande, são notáveis os sinais da imbatível tríade: vinho, gastronomia e esplendor arquitetônico. Não podia ser diferente na região da Borgonha – o coração da França. Fizemos uma parada em Dijon e adoramos a recepção calorosa da cidade. Antes da chegada, no caminho, passamos por lindos campos de canola, iluminados de um amarelo fantástico! 


No caminho aproveitamos para conhecer a Rota do Vinho! 

Beaune - é um vilarejo no leste da França. Situada no departamento de Côte-d'Or. A área em torno Beaune, Côte de Beaune é conhecida pelos seus excelentes vinhos Borgonha. 











DIJON
Muito mais que por sua marcante gastronomia e mostarda, a capital da Borgonha é um destino para apreciar a cultura em suas várias expressões.  Jóias arquitetônicas desse período de esplendor se vêem numa caminhada, como a imponente Igreja de St. Michel, o Palácio dos Duques e a Notre Dame.
Aproveite o passeio, entre em um supermercado e se delicie comprando diferentes tipos de mostardas!! Uma mais gostosa que a outra.


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